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Foto: Sebastião Salgado. |
Aos pés marcados pela terra vermelha
Em contínua marcha de luta,
Os corações ardendo em chamas
Mesmo quando na labuta;
A injustiça, vossa centelha.
O movimento movimenta-se em frente
Contra o latifúndio, unidos em correntes;
Terra pra quem planta,
Terra para gente.
Acampa-se na terra,
Assenta-se na terra,
Planta-se na terra,
Vive-se da terra.
Terra para quê?
Terra para quem?
Sem tais perguntas não há respostas,
Não há propostas de uma nova história,
Não há luta, não há vitória.
Diego Ruas