domingo, 27 de fevereiro de 2011

Evoluídos?

...Um dia quem sabe, mas por enquanto ainda temos muito a evoluir...

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Elysia chlorotica, o híbrido molusco-planta

A Elysia chlorotica é uma pequena lesma marinha que normalmente cresce até os 3 cm de comprimento, vive na costa atlântica da América do Norte e consegue uma proeza até hoje desconhecida na natureza entre os seres do Reino Animal: após ingerir uma alga adquire a capacidade de fotossintetizar, característica das plantas e das algas.

A lesma marinha de cor verde e gelatinosa parece uma folha de árvore e conquista a capacidade de fotossintezar, que se mantém durante aproximadamente 9 meses, com genes provenientes da alga que come: a Vaucheria litorea.

O pequeno molusco obtém os cloroplastos, organitos celulares de cor verde ricos em clorofila que permitem às células das plantas converter a luz solar em energia, e armazena-os nas células ao longo do seu intestino.

Essa fantástica habilidade não é tão simples de se entender como parece, pois teoricamente os cloroplastos deveriam ser digeridos assim como normalmente ocorre com os integrantes do Reino Animal, incluindo nós humanos, pois afinal quando comemos alface não ficamos verdes.


Os cloroplastos são incorporados nas células do molusco e mantêm-se funcionais, fazem fotossíntese, produzem oxigénio, fixam dióxido de carbono, etc. Para isso acontecer, a alga tem de passar determinados genes para o animal, e essa passagem é feita através de um vírus (isto foi comprovado há pouco tempo).

Quando esse vírus passa genes capazes de possibilitar a permanên­cia dos cloroplastos nas células do animal, significa que este molusco já é uma estrutura diferente daquela que era quando nasceu, surge aí uma "fusão" entre animal e planta, grosseiramente falando.

Só ficou uma dúvida, o predador desse molusco seria carnívoro ou herbívoro? Durma com isso!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

"I Gotta Feeling", do Black Eyed Peas, versão Caipira


huaHUuhAuhUHAhaha... meio bizarro, mas genial, principalmente a parte instrumental!
Alguns covers no mundo da música superam o original, seria o caso desse cover à la Texas?

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Contos do Sr. Quadrado - O Mangue Negro

Depois de muitas andanças, o Sr. Quadrado agora se deparava com uma paisagem inóspita e assustadora: era quase de noite e ele deveria atravessar o mangue o mais rápido possível para encontrar abrigo e, quem sabe, gente. Naquela tarde, já rio a dentro em sua balsa primitiva feita a duras penas durante a manhã, via o dia ir embora com o Sol ao horizonte. Longe da civilização, o dia realmente acaba quando a noite começa. Não havia como voltar contra a corrente e nem prosseguir com a balsa, uma vez que a mangue e o rio iam se tornando um só. Seguia então apenas com sua mochila e com o que Deus lhe deu.

A água parecia intransitável, ainda mesmo que batesse um pouco a baixo do peito, era perigoso demais. Devido ao aspecto barrento, era quase impossível prever alguma surpresa indesejável guardada naquelas águas. Foi então escalando pelas raízes e galhos das árvores do mangueizal com uma delicadeza incomum de sua pessoa, todo cuidado do mundo para não quebrar aquelas frágeis estruturas da natureza e acabar caindo naquele poço de águas desconhecidas. O tempo ia passando como sempre, mas aqueles momentos de tensão pareciam nunca terminar. Não era possível ver muito a sua frente, com aquele emaranhado de raízes e galhos.

A escuridão da noite ia invadindo o mangue mais do que própria luz penetrava naquele lugar durante o dia. O medo já assumia uma posição considerável na cabeça do Sr.Quadrado. Como passar a noite em claro, avançando diante de uma escuridão total? Deveria montar acampamento, mas onde, se tudo era água?

Não foi preciso muito tempo pra responder essas perguntas. Poucos metros a frente surgia chão, terra firme. Fez uma pilha de galhos quebrados e acendeu uma fogueira com sua tocha já quase consumida. Montou sua humilde barraca e em poucos minutos desmaiou de sono. O mangue negro havia sugado todas as suas energias.

Ao abrir os olhos naquela manhã fresca de setembro, à primeira vista enxergou um vulto saindo de sua barraca. Mas o que, ou quem seria aquilo?

Continua...

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Maurício Caruso - Reflexos (Instrumental)


As influências musicais de Maurício vão desde Pat Metheny, Toninho Horta e Hermeto Pascoal; a Tom Morello, Jimmy Hendrix e The Edge (U2). Com todo esse ecletismo, ele mistura várias tendências, que vão do jazz ao fusion, pop, rock e muita música brasileira.

Pra ouvir mais músicas do cara, eis aqui o myspace.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Enquanto isso, num universo paralelo - [2]


... na Reversal Russa, os sorvetes que chupam você!
uhAUAuhhauHAUAHhahauhuAUHuhuHAuhhauhUAHuahuHA

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O Circo Borboleta



Esse filme/curta (cerca de 20 minutos de duração) é simplesmente genial; o roteiro, a fotografia, o figurino, atuações dignas de um Oscar, enfim uma obra de arte que você deve apreciar e curtir. Ele pode virar um filme/longa devido ao seu grande sucesso, o que seria um ganho sem igual para o cinema e um sonho pra todo cinéfilo que teve o prazer de ver esse curta.

A história ocorre durante o auge da Grande Depressão americana, o showman (Eduardo Verástegui) de um circo de renome leva sua trupe através da paisagem devastada do oeste americano, levando alegria e esperança às pessoas ao longo do caminho. Durante suas viagens, eles descobrem Will (Nick Vujicic), um homem sem pernas, braços e nenhum gosto pela vida, num "Show de aberrações", mas depois de um encontro peculiar com o showman, ele dirige a sua força contra aquilo que a sociedade sempre o fez acreditar, que ele não tinha valor.

Apesar das legendas em espanhol somente, dá pra entender (e se você entender inglês melhor ainda). Se não, procura lá no youtube esse curta que você acha com legenda em português, mas a qualidade tá bem inferior (por isso não coloquei aqui)

P.S.: Nick Vujicic (o cara sem braços e pernas) já apareceu aqui no blog.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

A Fantástica Fábrica de Feijão

Joãozinho, me dá esse feijão!
Secreto segredo de família
Magia que na floresta se esconde
Só Deus sabe onde

Em canto encantado te encontro
Ao ver esse feijão
Nascer em tão violenta condição
Só pode ser mágico

Vago-a-mente essa floresta me lembra
[uma fábrica
Pulsante canto de produção em massa
Engenha seus recursos além da prata

Fábrica que não vê lucro
Nem quando dominada é capitalista
Destruída, dá lugar a pista.

Diego Ruas

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Nada?

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

"Meet Buck" - Conhecendo o Sogro



As cores, a ilustração, a música, a caracterização dos personagens e do universo deste jovem veado que numa visitação à sua namorada humana acaba por conhecer o seu sogro nada amistoso, é mais uma ótima façanha do mundo da animação.

Humanos pacíficos, outros mais intolerantes e diversas raças de animais vivendo em comunidade me parece uma boa forma de tratar com humor um tema tão peculiar quanto o preconceito.

Via: SmellyCat