sexta-feira, 13 de julho de 2012

Sonhos

Fecha teus olhos, abre teus sonhos;

Sonhas com o vento,
Símbolo da liberdade.
Passas o tempo
no vôo livre do conhecimento.
Pássaro sábio,
sentinela da noite, pia o alarme.
Coruja que expia,
Vigia o avanço da neoliberdade.

Verdade, não sonhas os sonhos 

                                 [do capitalismo
em desalinho com o inconsciente 
                        [reacionário coletivo,
Sonhas num surrealismo subversivo
complexo, mas compreensivo.
Leitura subconsciente da realidade.

Sonhas consciente,
com um admirável mundo novo,
Onde o ópio das massas
E a inópia do povo
Persistem, insistem, mas perdem,
Cedem lugar à triunfante utopia.

Fecha teus sonhos, abre teus olhos.
 
Sonhemos agora de olhos abertos. 
Diego Ruas

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Arco-íris

Não basta vermelhor,
Basta verde perto
Num arco mui belo,
Mensageiro singelo,
Da máxima celeste:


Nesta paleta de dores
Que são os amores,
Amar é um elo
Entre a frieza azul

E o ardor amarelo.


Diego Ruas