A lesma marinha de cor verde e gelatinosa parece uma folha de árvore e conquista a capacidade de fotossintezar, que se mantém durante aproximadamente 9 meses, com genes provenientes da alga que come: a Vaucheria litorea.
O pequeno molusco obtém os cloroplastos, organitos celulares de cor verde ricos em clorofila que permitem às células das plantas converter a luz solar em energia, e armazena-os nas células ao longo do seu intestino.
Essa fantástica habilidade não é tão simples de se entender como parece, pois teoricamente os cloroplastos deveriam ser digeridos assim como normalmente ocorre com os integrantes do Reino Animal, incluindo nós humanos, pois afinal quando comemos alface não ficamos verdes.
Os cloroplastos são incorporados nas células do molusco e mantêm-se funcionais, fazem fotossíntese, produzem oxigénio, fixam dióxido de carbono, etc. Para isso acontecer, a alga tem de passar determinados genes para o animal, e essa passagem é feita através de um vírus (isto foi comprovado há pouco tempo).
Quando esse vírus passa genes capazes de possibilitar a permanência dos cloroplastos nas células do animal, significa que este molusco já é uma estrutura diferente daquela que era quando nasceu, surge aí uma "fusão" entre animal e planta, grosseiramente falando.
Só ficou uma dúvida, o predador desse molusco seria carnívoro ou herbívoro?
Um comentário:
VAI SER ONÍVORO!!!
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