domingo, 2 de janeiro de 2011

Soneto da saudade

Ouve o sino,
Ó saudoso saudosismo
Que de longe é masoquismo
Que de perto é assassino

Ouça o cintilar dos hinos,
Daqueles que ao matar a saudade,
Comemoram a liberdade
Entre garrafas de vinho

Sob o olhar da memória
Frente ao doce desespero de quem ama
Enfrenta sua maior glória

A de ter o que almeja em seu porte
E mesmo em face da própria morte
Não reclama, ama.

Diego Ruas

Nenhum comentário: