Ó saudoso saudosismo
Que de longe é masoquismo
Que de perto é assassino
Ouça o cintilar dos hinos,
Daqueles que ao matar a saudade,
Comemoram a liberdade
Entre garrafas de vinho
Sob o olhar da memória
Frente ao doce desespero de quem ama
Enfrenta sua maior glória
A de ter o que almeja em seu porte
E mesmo em face da própria morte
Não reclama, ama.
Diego Ruas
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