Sonhas com o vento,
Símbolo da liberdade.
Passas o tempo
no vôo livre do conhecimento.
Pássaro sábio,
sentinela da noite, pia o alarme.
Coruja que expia,
Vigia o avanço da neoliberdade.
Verdade, não sonhas os sonhos
[do capitalismo
em desalinho com o inconsciente
[reacionário coletivo,
Sonhas num surrealismo subversivo
complexo, mas compreensivo.
Leitura subconsciente da realidade.
Sonhas consciente,
com um admirável mundo novo,
Onde o ópio das massas
E a inópia do povo
Persistem, insistem, mas perdem,
Cedem lugar à triunfante utopia.
Fecha teus sonhos, abre teus olhos.
Sonhemos agora de olhos abertos.
Diego Ruas