sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Tim Burton's Frankenweenie - 1984



Victor Frankenstein (interpretado por Barret Oliver) é um garoto que cria filmes estrelado por seu amado cão, Sparky (um Bull Terrier). Depois que Sparky é atropelado por um carro, Victor aprende sobre o efeito dos impulsos elétricos nos músculos, durante uma aula de ciências na escola, e tem a desesperada idéia de trazer seu animal de estimação de volta à vida. Para a felicidade incalculável de Victor e terror geral dos vizinhos, sua idéia dá certo.

Com uma fotografia em preto-e-branco e cheio de referências ao Frankenstein original, esse ótimo e emocionante curta é uma interessante premissa do que viria a ser as características marcantes da direção do Tim Burton, que podem ser facilmente percebidas em "Ed Wood" e "Edward Mãos de Tesoura".

Tim Burton foi demitido da Disney por gastar o dinheiro da companhia nesse filme considerado "muito assustador para a família". Isso não impediu Disney de lançá-lo, embora censurado, em VHS depois de Burton ficar famoso. Ironia da vida ou não, já foi confirmado para o 2º semestre de 2012 uma adaptação do curta em um longa metragem de animação, dessa vez sem censuras, novamente lançado pela Disney.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Todas as Cartas de Amor são Ridículas

Todas as cartas de amor são ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.


Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras, 

Ridículas.

As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser ridículas. 


Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são ridículas. 


Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas. 


A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são ridículas. 


(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente ridículas.) 

Álvaro de Campos, pseudônimo de Fernando Pessoa.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O Veneno Está na Mesa


O Brasil é o país do mundo que mais consome agrotóxicos: 5,2 litros/ano por habitante. Muitos desses herbicidas, fungicidas e pesticidas que consumimos estão proibidos em quase todo mundo pelo risco que representam à saúde pública.

O perigo é tanto para os trabalhadores, que manipulam os venenos, quanto para os cidadãos, que consumem os produtos agrícolas. Só quem lucra são as transnacionais que fabricam os agrotóxicos. A idéia do filme é mostrar à população como estamos nos alimentando mal e perigosamente, por conta de um modelo agrário perverso, baseado no agronegócio.

Um documentário do consagrado cineasta, Silvio Tendler.