terça-feira, 21 de junho de 2011

Tudo o que você não sabe sobre... o Eucalipto

Conhecido popularmente como uma espécie, o Eucalipto é na verdade um gênero (Eucalyptus) que inclui mais de 700 espécies da família botânica Myrtaceae, quase todas originárias da Austrália, existindo apenas um pequeno número de espécies próprias dos territórios vizinhos da Nova Guiné e Indonésia, e mais uma espécie (a mais setentrional) no sul das Filipinas. Adaptados a praticamente a todas as condições climáticas, os eucaliptos caracterizam a paisagem da Oceania de uma forma que não é comparável a qualquer outra espécie, noutro continente.

Quando cultivado em condições extremas, especialmente com largos períodos de déficit hídrico no solo, algumas espécies deste são extraordinariamente bem sucedidas na captação de água, reduzindo a dotação desta para outras plantas. Sabe-se, ainda, que outras espécies de eucalipto podem eliminar plantas competidoras por outros métodos.

Essa capacidade faz com que o eucalipto, nessas condições de clima, não seja uma boa opção em pendentes ou outras situações onde existe a possibilidade de erosão dos solos. Porém, a única coisa que essas habilidades indicam é que o eucalipto é uma planta com boa capacidade de superar condições extremas do meio. Além disso, trata-se de uma planta muito resistente a pragas e enfermidades, de rápido crescimento e altamente produtiva.


Muitos ambientalistas vêem o eucalipto como uma praga, inimiga dos biomas brasileiros. Exagero. A planta não é responsável pela forma como o homem a utiliza. Se há alguma praga aqui, somos nós. No passado era comum hectares de florestas nativas serem derrubados para a plantação de Eucalipto, mas usando a madeira de florestas plantadas em áreas anteriormente já devastadas (pela pecuária por exemplo), evita-se a exploração de florestas nativas. Não é certo ignorar que a madeira presente no dia-a-dia das pessoas sai de algum lugar, então que seja de florestas "artificias", devidamente manejadas.

A inalação de Eucalypto serve não só para curar a gripe e resfriados, mas também auxilia na desobstrução das vias respiratórias e atua como adjuvante no tratamento de asma e bronquite. Mascar suas folhas auxilia na melhora da inflamação da garganta, são feitos chá para gripe, rinite, dores musculares e até para aftas.


O eucalipto arco-íris (Eucalyptus deglupta) é o único representante da família dos eucaliptos encontrado naturalmente no hemisfério norte, em ilhas da Indonésia, Filipinas e Nova Guiné. Atualmente, essa árvore é amplamente cultivada ao redor do mundo onde é empregada principalmente na produção de papel. Entretanto, por causa de suas vistosas listras coloridas, o eucalipto também vem sendo utilizado para fins ornamentais.


A casca exterior cai anualmente em diferentes épocas, deixando aparecer o verde claro da parte interior, que vai escurecendo gradualmente resultando em tons de azul, roxo, laranja e marrom até amadurecer completamente.


Fonte de alguns dados: Wikipédia

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Zero



Literalmente um zero à esquerda, o protagonista dessa fantástica animação, Zero, vive solitário e oprimido num mundo segregado por um sistema de classes numéricas, até encontrar um "zero fêmea" que o faz acreditar novamente que alguém sendo nada possa ser alguma coisa. 

Técnicamente impecável, possuindo um roteiro criativo com uma linguagem extremamente simbólica, fazendo com que as legendas sejam dispensáveis na maior parte do tempo, esse belíssimo curta de animação em stop-motion trata de temas tão delicados como preconceito, intolerância e bulling sem deixar de ser, de certa forma, inocente e poético. Vários momentos lembram o estilo sombrio à la Tim Burton e também o longa de animação "Mary & Max", só pra citar referências, sem questionar a originalidade do curta. Enfim, é ver para crer.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Weird Al Yankovic - Bob


A música é uma paródia de Weird Al Yankovic (músico e humorista famoso nos EUA por suas sátiras) ao estilo Bob Dylan, mais especificamente usando como base o clipe da música Subterranean Homesick Blues, na forma de palíndromos, frases que podem ser lidas da mesma forma de trás pra frente (pra exemplificar, as palavras "Roma" e "amor" também são).

Imagine o trabalho que dá compor uma letra com essa estrutura. Preste atenção nas placas que Yankovic segura no clipe, que você irá entender melhor o que eu estou falando. Incrível. Uma paródia que soa mais como uma homenagem a genialidade musical do mestre folk: Bob Dylan.

domingo, 5 de junho de 2011

Reflexões sobre o amor na sociedade moderna

Na sociedade de hoje, muitas pessoas não vivenciam amor suficiente em suas famílias, escolas ou no trabalho. O amor que não consegue encontar um meio de expressão saudável geralmente surge em diversas formas pervertidas. Os crimes sexuais são manifestações deturpadas de uma tendência natural a amar, que não consegue se expressar de maneira construtiva.

O mundo está extremamente carente de um sentido mais intenso de comunidade e de um entendimento mais maduro de felicidade. Em nossas próprias vidas, podemos imaginar que seríamos mais felizes em um ambiente diferente, somente para descobrir que cada circinstância tem suas próprias complicações. Não podemos ter relacionamentos profundos e significativos ao lidar meramente com o nível de nossas coberturas externas. Um foco materialista automaticamente nos desqualifica para experimentar um nível de amor profundo.

Embora quase a maioria de nós preferisse experimentar felicidade e eliminar a dor de nossos relacionamentos esta atitude está embasada em um desejo de satisfazer nosso egoísmo. O amor genuíno pode de fato trazer-nos grande felicidade, porém também pode causar um sofrimento extremo.

Se pudermos examinar nossas vidas, um pouquinho que seja, notaremos que nossa maior dor vem, quase que invariavelmente, de relacionamentos com aquelas pessoas que amamos. Ao mesmo tempo, nossa maior alegria também vem de relacionamentos com os outros.

Qual o preço de uma vida de medo e desconfiança? Você paga caro, em termos de amor próprio, compaixão e preocupação. Você fecha portas e janelas, bem fechadas, mantendo o mal longe, mas tampouco permite que algo bom entre. Embora você não deva ser ingênuo, tenha coragem para abrir-se às experiências de amor que essa vida nos permite.

Mesmo que possamos ocasionalmente ficar perturbados com a atitude de alguém, o amor verdadeiro permanece firme porque está fundamentado em algo muito mais profundo do que o mero sentimento. Quando o amor é sentimental, qualquer distúrbio pode transformar inesperadamente o objeto de nosso afeto em inimigo.

Não podemos amar profundamente alguém que não conhecemos, ainda que possamos ter bons sentimentos para com aquela pessoa. O máximo que podemos expressar, nesses casos, é um sentimento de vaga admiração.

Mais do que doces palavras, o amor só se torna real através das nossas ações.